27 - Regência verbal e nominal - uma abordagem
Nesta publicação, faremos uma abordagem a partir do tópico gramatical relacionado à regência verbal e à regência nominal.
No contexto da gramática normativa, a regência se define como a relação entre um termo e seus complementos relativos à exigência ou não de uma preposição. No uso linguístico cotidiano, essa exigência ou não de uma preposição não é observada como é exigida pela gramática. Entretanto, em situações formais de uso da língua, é importante a observância à correta regência.
Detalhemos essas regências.
No caso da regência verbal, há uma relação entre o verbo (transitivo direto ou indireto) e seus complementos (objeto direto ou objeto indireto) relativa à exigência ou não de uma preposição.
No exemplo 'A direção ofereceu um troféu a todos os alunos dos terceiros anos como reconhecimento.' o verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece algo (um troféu = objeto direto) a alguém (aos alunos dos terceiros anos = objeto indireto). Essa exigência ou não de preposição ligada a verbos é o que denominamos de regência verbal.
No caso da regência nominal, o raciocínio é o mesmo. Há uma relação entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seu complemento que pode ou não exigir preposição.
No exemplo 'O oferecimento de um troféu para os alunos dos terceiros anos foi emocionante.' , o substantivo abstrato oferecimento exige diferentes preposições em relação aos seus complementos. O oferecimento de algo (do troféu) para alguém (para os alunos dos terceiros anos). A depender de relação específica entre o nome e seus complementos nominais, a preposição pode variar.
Em suma. Os dicionários fornecem a regência correta para os verbos / nomes. O ideal é ter esse tipo de suporte quando da produção textual, seja escrita ou falada.
Abaixo há dois materiais:
1 - Apostila regência - Apostila utilizada em sala de aula.
2 - Colégio HMS - Apostila sobre regência - elaborada pelo colégio HMS, em Maricá, RJ.
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